Precisamos assegurar o acolhimento de mulheres em situação de abortamento, que chegam aos centros de saúde em choque.
Não pode haver qualquer juízo de valor ou questionamento por parte de profissionais da saude, sobre as causas que levam as mulheres à situação de aborto.
1 em cada 5 mulheres até 40 anos já interrompeu a gravidez de forma clandestina. A maior parte delas, inclusive, já tem um filho, ou seja, se responsabilizam por ser mãe e sabem as implicações disso.
O abortamento é um evento natural e quando se criminaliza essa prática se abre um amplo caminho para um mercado clandestino. E esse mercado clandestino se mostra extremamente lucrativo, com corporações médicas que lucram com isso, além de traficantes de medicamentos.
Esse mercado também abre espaço para outros crimes, como exploração sexual e drogas.
No Brasil o aborto é permitido em três situações: estupro, risco de vida para a mulher e em casos de anencefalia. E mesmo esses direitos vem sofrendo riscos nos últimos anos e não podemos deixar que isso ocorra.